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Abertura da Quaresma

Na Quarta-feira de Cinzas foi iniciado o Tempo de Quaresma. Ouvimos que o Evangelho nos traz estes trechos:

- ‘E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa’; em contraponto está: ‘serem elogiados, serem vistos pelos homens;’.

Temos 3 caminhos a seguir:

A Esmola.

A esmola que agrada a Deus é a que expressa a gratuidade. Nesta, que não é feita para receber elogios, o Pai, que vê o que está oculto, recompensará.

O Tempo da Quaresma é o tempo da bondade e da Misericórdia de Deus, e a esmola nos ajuda a não retermos em nós, mas nos abrirmos aos outros.

A Oração.

Esta nunca pode ser caminho de orgulho espiritual. A oração verdadeira deve nos despojar e ser sensível para, no silêncio, sabermos captar os sinais de Deus durante o dia. Nela, o ser humano se apresenta a Deus como é: fraco, miserável, mas que corre para o abraço do Pai e se reconhece como filho. A verdadeira oração é aquela que nasce de coração contrito, unido a Deus, que muitas vezes não sabe o que falar, pedir e tão somente se dispõe e o Espírito de Deus age.

o Jejum.

A Igreja nos pede duas vezes ao ano: Quarta de Cinzas e Sexta da Paixão. No entanto, o Pai gosta daquilo que está oculto; daí o perigo de jejuar e desfigurar o rosto.

O Jejum sem a oração e sem a esmola torna-se vazio, dieta. O bom jejum mata as minhas vontades, o meu querer, o meu egoísmo para me tornar mais aberto ao outro. O Jejum que não desfigura o rosto é aquele que vai além, transformando minha vida à medida que vou vivendo, deve me levar a ter os sentimentos de Jesus cada vez mais.

Em seguida, foram impostas as cinzas, que nos recordam de onde viemos e para onde iremos, e são convite constante de conversão